Sandálias de algas podem salvar os oceanos
- Ômega Têxtil
- 21 de ago. de 2020
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Atualizado: 22 de set. de 2020
Na Universidade da Califórnia, os pesquisadores de San Diego desejam tornar os chinelos do futuro ecologicamente corretos, desenvolvendo uma fórmula de chinelos biodegradável.
O professor de química e bioquímica, Mike Burkart, anunciou o desenvolvimento de um polímero a partir de algas que tem a capacidade de se decompor naturalmente, na universidade pública de pesquisa em San Diego.
Eles começaram a cultivar algas em tanques de canal, onde podiam cultivá-las em densidades muito altas. Burkart durante uma visita ao laboratório para a Reuters, afirmou que uma vez que as algas estão totalmente crescidas, eles removem a água e transformam as algas em uma pasta muito viscosa. Ele acrescentou ainda que eles extraem todos os lipídios das algas e os utilizam para fazer os materiais.
Inicialmente, a gasolina fabricada em laboratório a partir de algas antes de voltar seu foco para as pranchas de surf e agora para os chinelos. Burkart disse que todos os grandes fabricantes de calçados já compareceram e questionaram sobre a possibilidade de utilizar esta inovação em seus produtos. O calçado simples é acessível e popular em todo o mundo e, portanto, cobre uma parte significativa dos plásticos descartados que estão poluindo oceanos e mares. Burkart tem esperança de mudar isso por meio de seu calçado à base de algas.
Em 2017, a universidade carregou um vídeo e Stephen Mayfield, professor de Biologia e Diretor da UC San Diego, explicou como mais de três bilhões de chinelos são feitos todos os anos e é conhecido por ser o calçado nº 1 na Índia, China e a África. Ele afirma ainda que grande parte da poluição que chega aos oceanos são descartados que fluem dos rios para o oceano.
Ele afirmou ainda que, se eles fossem capazes de tornar os chinelos sustentáveis e biodegradáveis, eles teriam a oportunidade de impactar não apenas San Diego, mas todas as comunidades de praia do planeta. O foco principal é garantir que os componentes jogados fora sejam comidos por organismos.
Também estão levando a diversas empresas associadas a embalagens e outros tipos de materiais que acreditam viverão para sempre no meio ambiente.
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